A doença de Alzheimer é um dos maiores desafios da medicina moderna. Ela afeta milhões de pessoas no mundo todo, e o impacto não é apenas individual — famílias inteiras sofrem com a progressiva perda de memória, identidade e autonomia de seus entes queridos. Até pouco tempo atrás, as opções de tratamento eram limitadas a medicamentos que apenas controlavam os sintomas. Mas agora, uma nova esperança chega ao Brasil: o donanemabe, um medicamento inovador que promete mudar o curso da doença.
Aqui, você vai entender o que é o donanemabe, como ele funciona, o que dizem os estudos, quem pode se beneficiar com ele e quais são os desafios da sua implementação no Brasil. Vamos juntos explorar essa novidade promissora no tratamento do Alzheimer!
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O que é o donanemabe?
O donanemabe é um anticorpo monoclonal, ou seja, uma proteína criada em laboratório para se ligar a alvos específicos no organismo. No caso do donanemabe, o alvo é uma proteína chamada beta-amiloide, que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer, formando placas que danificam os neurônios e contribuem para a perda de memória e de outras funções cognitivas.
Esse medicamento foi desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly e pertence a uma nova geração de tratamentos que não apenas aliviam os sintomas, mas atuam diretamente na causa biológica da doença.
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Como o donanemabe funciona no cérebro?
Para entender a ação do donanemabe, é importante saber que a doença de Alzheimer está relacionada ao acúmulo de duas proteínas anormais no cérebro: a beta-amiloide e a tau. O donanemabe age especificamente sobre a beta-amiloide, ajudando o sistema imunológico a reconhecer e remover essas placas do cérebro.
Essa remoção reduz a inflamação e a toxicidade que afetam os neurônios, retardando a progressão da doença. Embora o Alzheimer não tenha cura, o donanemabe representa um avanço importante por atacar a doença em seu estágio inicial, com o objetivo de preservar a função cerebral por mais tempo.
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Resultados promissores: o que dizem os estudos?
O donanemabe ganhou notoriedade após a divulgação dos resultados do estudo TRAILBLAZER-ALZ 2, publicado em 2023. Esse foi um dos maiores ensaios clínicos já feitos para o Alzheimer, envolvendo mais de 1.700 participantes com Alzheimer em estágio inicial.
Principais resultados do estudo:
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Os pacientes que usaram donanemabe tiveram uma redução de 35% no declínio cognitivo em comparação com o grupo que recebeu placebo.
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Houve uma redução de 40% na perda de habilidades funcionais, como cuidar da higiene pessoal e administrar medicamentos.
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Em quase metade dos pacientes, as placas de beta-amiloide foram completamente eliminadas do cérebro após 12 meses de tratamento.
Esses dados animadores levaram a aprovação do medicamento pela FDA (agência regulatória dos EUA) em 2024, e agora, em 2025, o Brasil se prepara para recebê-lo.
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Donanemabe no Brasil: o que muda com a chegada do medicamento?
A chegada do donanemabe ao Brasil representa uma virada histórica no tratamento do Alzheimer. Pela primeira vez, será possível oferecer aos pacientes um medicamento que pode modificar o curso da doença, e não apenas aliviar os sintomas.
Essa mudança traz um novo paradigma na abordagem da demência. Médicos, pacientes e famílias terão mais uma ferramenta para lutar contra a doença, principalmente se o diagnóstico for feito precocemente.
Aprovação pela Anvisa
Em março de 2025, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso do donanemabe no Brasil para pessoas com Alzheimer em estágio leve, com confirmação da presença de placas de beta-amiloide por exames de imagem ou líquido cefalorraquidiano.
Disponibilidade e acesso
O medicamento deve chegar às farmácias e centros especializados nos próximos meses. A princípio, ele estará disponível no sistema privado, e a inclusão no SUS ainda está em análise. Organizações de pacientes e sociedades médicas já se mobilizam para acelerar esse processo, defendendo o acesso igualitário ao tratamento.
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Quem pode usar o donanemabe?
O donanemabe não é indicado para todos os pacientes com Alzheimer. Ele é mais eficaz nas fases iniciais da doença e requer uma série de critérios para o uso seguro.
Critérios para indicação:
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Diagnóstico de Alzheimer leve ou comprometimento cognitivo leve (CCL) por Alzheimer.
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Confirmação da presença de beta-amiloide por PET scan ou punção lombar.
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Ausência de doenças graves associadas, como insuficiência cardíaca descompensada ou histórico de sangramentos cerebrais.
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Avaliação neurológica completa com acompanhamento contínuo.
É importante destacar que o donanemabe não reverte o Alzheimer, mas pode retardar a progressão, proporcionando uma melhor qualidade de vida por mais tempo.
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Quais são os efeitos colaterais do donanemabe?
Como todo medicamento, o donanemabe pode causar efeitos colaterais. O mais preocupante é uma condição chamada ARIA (Anormalidades relacionadas ao amiloide detectadas por imagem), que pode incluir inchaço ou micro-hemorragias cerebrais.
Efeitos adversos mais comuns:
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ARIA-E (edema cerebral): geralmente assintomático, mas pode causar dor de cabeça, confusão ou náusea.
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ARIA-H (micro-hemorragias): detectadas por ressonância, também na maioria dos casos sem sintomas.
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Reações infusionais: como febre, calafrios e pressão baixa durante a aplicação intravenosa.
Por isso, o tratamento exige monitoramento com ressonância magnética cerebral periódica, além de acompanhamento médico especializado.
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Quais os custos e quem vai pagar por esse tratamento?
Ainda não há definição oficial de preço no Brasil, mas estima-se que o donanemabe terá um custo elevado, podendo ultrapassar R$ 100.000 por ano por paciente, considerando o preço nos EUA.
Caminhos para o acesso:
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Planos de saúde: alguns já analisam a inclusão do donanemabe no rol de cobertura.
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Ações judiciais: pode haver aumento nas demandas judiciais para garantir o acesso ao medicamento.
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Sistema público (SUS): ainda em avaliação pela Conitec, responsável por incorporar novos tratamentos ao SUS.
A discussão sobre custo-efetividade será crucial nos próximos meses.
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Importância do diagnóstico precoce
Um dos principais aprendizados com a chegada do donanemabe é a necessidade urgente de diagnóstico precoce do Alzheimer. Muitas pessoas só buscam ajuda quando os sintomas já estão avançados, o que pode inviabilizar o uso desse novo tratamento.
Sinais de alerta para procurar ajuda médica:
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Esquecimentos frequentes que interferem na rotina.
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Dificuldade para encontrar palavras.
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Desorientação no tempo ou espaço.
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Mudanças de humor, personalidade ou comportamento.
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Dificuldade para tomar decisões simples.
Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de benefício real com o tratamento.
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Como os neurologistas estão se preparando para essa nova era?
A chegada do donanemabe exige uma mudança de mentalidade entre os profissionais de saúde. Neurologistas e geriatras precisarão se adaptar a uma abordagem mais proativa, baseada em biomarcadores e exames de imagem, com foco na detecção precoce da doença.
Cursos de atualização, protocolos clínicos e a criação de centros especializados em Alzheimer estão sendo desenvolvidos para dar suporte a essa nova realidade.
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O que as famílias precisam saber?
Para as famílias, o donanemabe traz esperança, mas também responsabilidade. É essencial buscar acompanhamento com médicos qualificados, entender os limites do tratamento e participar ativamente das decisões.
Além disso, o apoio emocional e a criação de uma rede de cuidado contínuo continuam sendo fundamentais — com ou sem novos medicamentos.
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Conclusão: Donanemabe é um divisor de águas no tratamento do Alzheimer?
Sim, o donanemabe representa um marco na história da luta contra o Alzheimer. Pela primeira vez, temos uma medicação que atua na causa da doença, com comprovação científica robusta e potencial para mudar o futuro de milhares de pacientes e famílias.
Ainda há desafios — como o alto custo, os efeitos colaterais e a necessidade de diagnóstico precoce — mas estamos diante de um novo capítulo na neurologia.
Fique atento, informe-se, converse com seu médico e compartilhe esse conteúdo com quem precisa. O conhecimento é a melhor arma contra o Alzheimer!
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