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Esquecimento e demência: sinais que exigem atenção

Esquecimento e demência: sinais que exigem atenção

Introdução

O tema esquecimento e demência é cada vez mais relevante, principalmente em uma população que envelhece rapidamente. Muitas pessoas se preocupam ao notar falhas de memória no dia a dia, mas nem todo esquecimento indica demência. Diferenciar lapsos normais daqueles que representam um comprometimento cognitivo é essencial para garantir qualidade de vida e saúde cerebral.

Neste texto, vamos detalhar o que caracteriza o esquecimento e demência, sinais de alerta, fatores de risco, prevenção e a importância da avaliação neurológica. O objetivo é fornecer informações confiáveis, práticas e acolhedoras para que você saiba quando procurar um especialista.

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1. Quando o esquecimento é normal?

Nem todo esquecimento está relacionado à demência. Nosso cérebro filtra informações diariamente e prioriza o que é relevante. Pequenos lapsos fazem parte da vida, especialmente em momentos de cansaço ou estresse.

1.1 Exemplos de esquecimento comum

  • Esquecer temporariamente onde deixou objetos como chaves ou óculos

  • Dificuldade momentânea de lembrar palavras ou nomes

  • Esquecer compromissos isolados

  • Brancos ocasionais durante conversas ou tarefas

Esses episódios não indicam esquecimento e demência, mas sim lapsos normais da memória.

1.2 Fatores que contribuem para o esquecimento normal

  • Sono inadequado: o cérebro consolida memórias durante o sono profundo

  • Estresse e ansiedade: dificultam a retenção de informações

  • Sobrecarga de informações: multitarefas prejudicam a memória

  • Medicamentos: sedativos, ansiolíticos e antidepressivos podem gerar lapsos

Mesmo com esses fatores, não há sinais de esquecimento e demência.

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2. Sinais de alerta de esquecimento e demência

Quando o esquecimento começa a interferir na rotina, é um sinal de alerta. O esquecimento e demência se caracterizam pelo declínio cognitivo que afeta memória, linguagem, comportamento e capacidade de executar tarefas diárias.

2.1 Principais sinais de alerta

  • Esquecer informações recentes repetidamente

  • Repetir perguntas ou histórias várias vezes

  • Perder-se em lugares familiares

  • Dificuldade em aprender algo novo

  • Problemas de linguagem

  • Dificuldade em tarefas cotidianas

  • Mudanças de humor ou personalidade

  • Negação do problema, enquanto familiares percebem alterações

A presença de qualquer um desses sinais justifica uma avaliação especializada em esquecimento e demência.

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3. Tipos de demência

Existem diferentes tipos de demência, e conhecer suas características ajuda a compreender o esquecimento e demênciaem cada caso:

  • Doença de Alzheimer: degeneração progressiva das células cerebrais

  • Demência vascular: causada por problemas circulatórios ou pequenos AVCs

  • Demência por corpúsculos de Lewy: mistura de sintomas cognitivos e de movimento

  • Demência frontotemporal: altera comportamento e linguagem

O diagnóstico correto permite estratégias específicas para cada tipo de esquecimento e demência.

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4. Comprometimento cognitivo leve

Entre o esquecimento normal e a demência, existe o comprometimento cognitivo leve, uma fase em que o esquecimento e demência podem ainda não estar totalmente estabelecidos:

  • A pessoa percebe que a memória não é tão eficiente

  • Mantém a rotina, mas tem dificuldade com novas informações

  • Nem todos os casos evoluem para demência

  • Intervenções precoces podem retardar a progressão

Essa fase é crucial para prevenção do esquecimento e demência.

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5. Fatores de risco e prevenção

5.1 Fatores não modificáveis

  • Idade avançada

  • Histórico familiar

  • Sexo feminino (maior prevalência)

5.2 Fatores modificáveis

  • Hipertensão, diabetes, colesterol alto

  • Sedentarismo

  • Alimentação inadequada

  • Tabagismo

  • Distúrbios do sono

  • Isolamento social

  • Traumas cranianos

5.3 Estratégias de prevenção

  • Exercício físico regular

  • Sono de qualidade

  • Alimentação saudável

  • Estímulo cognitivo diário

  • Vida social ativa

  • Controle médico de doenças crônicas

Essas estratégias ajudam a reduzir o risco de esquecimento e demência.

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6. Avaliação neurológica

O neurologista especializado em cognição avalia o esquecimento e demência por meio de:

  • Entrevista clínica detalhada

  • Testes de memória e atenção

  • Exames neuropsicológicos

  • Exames laboratoriais e de imagem

  • Acompanhamento contínuo

O objetivo é identificar sinais de esquecimento e demência precocemente e definir intervenções eficazes.

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7. Diferença entre esquecimento normal e demência

Característica Esquecimento normal Esquecimento preocupante (demência)
Frequência Ocasional Frequente e progressivo
Impacto na rotina Nenhum ou mínimo Interfere nas tarefas diárias
Aprendizagem de novas informações Mantida Dificuldade significativa
Orientação Mantida Confusão no tempo e espaço
Comportamento Normal Mudanças de humor, apatia, irritabilidade

8. Mitos e verdades sobre esquecimento e demência

  • Mito: Esquecer é normal com a idade
    Verdade: Perda grave de memória não é normal

  • Mito: Todo esquecimento é Alzheimer
    Verdade: Há causas reversíveis ou benignas

  • Mito: Não há prevenção
    Verdade: Há hábitos que protegem a memória


9. O que fazer se houver sinais de esquecimento e demência

  1. Observar e registrar episódios de esquecimento

  2. Manter hábitos de vida saudáveis

  3. Controlar fatores de risco médico

  4. Buscar avaliação com neurologista especializado

  5. Realizar acompanhamento periódico e estimulação cognitiva

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10. Conclusão

O esquecimento faz parte da vida, mas quando ele passa a interferir nas atividades diárias, é hora de ficar atento. O esquecimento e demência podem ser sinais de alerta, e o diagnóstico precoce faz diferença na prevenção, tratamento e qualidade de vida.

Detectar cedo os sinais de esquecimento e demência permite diferenciar causas reversíveis, como efeitos de medicamentos, distúrbios do sono ou deficiências nutricionais, de condições neurodegenerativas. O acompanhamento com neurologista especializado garante diagnóstico preciso e definição de estratégias personalizadas.

Além disso, hábitos de vida saudáveis — como exercícios físicos, alimentação balanceada, sono adequado, estimulação cognitiva diária e vida social ativa — ajudam a preservar a memória e reduzir o risco de esquecimento e demência.

A participação da família e cuidadores também é essencial, observando mudanças sutis de comportamento e auxiliando na rotina. Procurar apoio profissional e orientação emocional facilita o enfrentamento dessa condição.

Por fim, é importante reforçar: não há motivo para desespero. Com diagnóstico precoce, acompanhamento especializado e hábitos preventivos, é possível manter autonomia, memória e qualidade de vida por muitos anos, mesmo diante de sinais de esquecimento.

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Para entender melhor quando o esquecimento é um sinal de alerta para demência e quais atitudes podem ser tomadas, assista ao meu vídeo no Instagram:

https://www.instagram.com/reel/DGMKXsrRxbH/?igsh=MXhrc2owcnpzNzA2ag==

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Visite outros artigos: Doença de Alzheimer

Dra Debora Vilar

CRM/AL 6908 RQE 4323 – Neurologista Maceió

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Dra. Débora Vilar

Débora Vilar, especialista em neurologia e em Distúrbios de Movimento e Cognição pelo Hospital das Clínicas da FMRP-USP. Realizou residência médica em Neurologia Hospital Geral do Estado Professor Osvaldo Brandão Vilela (HGE-AL).

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